O presidente da Barcas SA também informou que a empresa de ônibus 1001 é a maior acionista da empresa, com 53% das ações da concessionária. A informação motivou uma série de perguntas, por parte dos deputados, sobre a relação da falta de investimentos no sistema aquaviário com o interesse das empresas de ônibus. Amauri, no entanto, enfatizou que os dois sistemas de transporte são tratados de formas distintas. "Contratamos profissionais para gerir o modal aquaviário", explicou.
Mesmo após assumir que possui dinheiro em caixa, o presidente da concessionária foi enfático ao afirmar considera necessário o investimento do Governo do Estado no sistema de barcas. "Não queremos dinheiro. Estamos interessados em investimentos. Novas embarcações e construção de atracadouros. Existem linhas deficitárias como Cocotá, Paquetá e Ilha Grande", enumerou. No entanto, o presidente se mostrou otimista em quantos aos números. "Acredito que em dois ou três anos teremos retorno do investimento", acredita.
Amauri explicou que tem uma demanda reprimida no trajeto Rio/Niterói, mas não negou que oferece viagens em quantidade abaixo do estabelecido para o horários do rush. Palmares mostrou dados enviados pela Secretaria de Estado de Transporte. "De acordo com o contrato de concessão teriam que ser oferecidas 10 mil vagas para os usuários da linha Rio/Niterói nos horários de maior movimento. Os dados da secretaria de transporte mostram que, durante todo o mês de outubro de 2008, estes números não foram obedecidos", enfatizou o presidente da CPI .
Segundo Palmares, a CPI pretende ouvir o governador Sérgio Cabral, os usuários do sistema e realizar quatro audiências públicas: dia 4 de abril, em Paquetá; dia 6, em Niterói; dia 22, em São Gonçalo; e 29, na Ilha Grande.
Fonte: www.jusbrasil.com.br/noticias/965388/barcas-sa-nao-usou-toda-verba-obtida-no-bndes-para-infraestrutura
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