06/08/2012

USO BARCA APOIA A PANELA DE PRESSÃO DO MEU RIO





Pressione a AGETRANSP e o secretário estadual JULIO LOPES pelo link:

www.penaladepressao.org.br


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Barca não é avião, é pra população!


Há muito tempo os passageiros que usam o serviço das Barcas no estado do Rio de Janeiro sofrem com o descaso com que é prestado o serviço.

Aumentos abusivos, filas quiilométricas, estações lotadas e sem infraestrutura. O transporte público que deveria ser pensado para o conjunto da população que o utiliza todos os dias, acaba sendo visto como o lucro de quem os controla.

A Agência reguladora do estado (AGETRANSP) e o próprio governo estadual que deveriam estar atentos às necessidades da população, sempre passam por esses episódios de maneira leviana e negligente.

No início do ano, foi anunciada a compra da Barcas S/A pela concessionária CCR, que também administra a Ponte Rio-Niterói.

O primeiro anúncio que a nova dona do transporte fez foi a cobrança por excesso de bagagem em todas as linhas de funcionamento.
Cada passageiro, que em um terceiro volume contenha mais de 5kg, pagará uma tarifa progressiva por quilo excedente.

Decidimos exigir a revisão imediata da decisão de cobrar por excesso de bagagem e ainda uma revisão completa da lei que reúne outros pontos que tornam o serviço péssimo!


É verdadeiro absurdo, já que, em muitos momentos, o serviço chega a ser a única alternativa dos cidadãos. Estudantes e trabalhadores carregando livros, bolsas e pastas serão obrigados a passar por uma pesagem, como se estivessem a ponto de embarcar em um avião. Definitivamente a qualidade do transporte é muito inferior a oferecida pelas viagens aéreas.

O que garante que a empresa concessionária cobre essa taxa é a famosa deliberação 84 de 2006, da Agetransp, que define ainda a enorme cobrança pelo uso da bicicleta nas embarcações durante a semana, medida que vai radicalmente contra uma política de fomento ao uso de bicicletas como transporte alternativo, para desafogar o trânsito caótico que cresce a cada dia nas cidades.

Um ponto, ainda mais grave e inconstitucional, segundo a OAB, é o que acontece na travessia de Paquetá, onde o transporte de volumes e cargas é restrito a um horário específico e reduzido, ferindo o direito de ir e vir.

Exigimos, então, a revisão imediata da decisão de cobrar por excesso de bagagem e a revisão completa de toda a deliberação 84/2006, no que diz respeito ao uso das bicicletas e horários de transporte de cargas em paquetá.

Fonte: http://www.paneladepressao.org.br/campaigns/66



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